Parece que há algum tempo que nao troco uma única palavra contigo. Hoje voltei ! Felizmente ou Infelizmente ainda nao sei, mas acho que algum dia irei saber . Tenho andado desinspirada, sem ideias, sem interesses, sim ando DESINTERESSADA ! Hoje decidi voltar para me despedir de ti , sim percebeste bem . Desta vez, apesar de nao ser do meu interesse, tenho mesmo que me ir embora. Desta vez vou a correr para nao ter tempo de voltar para trás . Nunca me quis ir embora , mas hoje percebi que preciso de ter AMOR-PROPRIO ! Nao te vou explicar nada , para alem de nao o mereceres penso que DEVES SER TU MESMO A CHEGAR LÁ ! As palavras nao fazem sentido e parece que ja nao se interligam entre sim , os substantivos já nao batem certo e os adjectivos perderam o signicado . Como já te disse desta vez vou a correr , e vai ser mais rápido do que imaginas . Um dia vais ver que o pior de mim afinal era o melhor . um , dois , três (...) segundos , minutos , horas (...) 1 semana , 1 mês (..) A tua vista já nao me alcança e a minha ainda só te deseja ver . Amote
terça-feira, 2 de novembro de 2010
domingo, 15 de agosto de 2010
fundo
o barco afundou-se . tu nadaste, eu nadei . Hoje tu chamaste Jonh e moras na China . Eu chamo-me Stefanie e moro nos Estados Unidos . Nao sei nada de ti, nao te conheço nem nunca te vi . Tu nao sabes o som da mha voz nem o tom da minha pele . E agora ? Apanha um avião e vem . E agora ? Esquece, e finge-te de louco . Antes do mar são poucas as coisas que ecoam na minha mente , nao quero , ou talvez queira, conseguir recordar-me de alguma coisa . Na verdade até me lembro . Eu chamava-me Raquel e morava em Portugal , já o teu eu nao quero pronunciar . Sabia de cor o som da tua voz , as inseguranças da tua mente e até o tom da tua pele . Sabia exactamente para onde olhavas e aquilo que mais querias . Era disso que vivia . Encontramo-nos naquele barco e tudo parecia perfeito . As estrelas brilhavam e as ondas até nos embalavam . Nada fazia preve-lo mas realmente afundou-se . Eu fiquei a boiar na agua a olhar para ti , estava indecisa, ficar ali ou deixar-me ir . Era facil , ou nadava ou caía . Foi entao que olhaste para mim e com os teus olhos me disseste - Vai embora . Eu fui , pelo caminho nao esqueci um segundo que fosse . Sem dar conta hoje tenho outro nome, outra cara , os mesmos sentimentos . e tu ? quem és tu e onde andas ?
terça-feira, 20 de julho de 2010
A carta e a fotografia
Estou aqui , impávida como se NADA fosse o que tenho dentro de mim . Hoje abri a caixa que há muito tempo tinha enterrado . Fui, devagar e cabisbaixa, até ao nosso sitío ( sim o NOSSO sítio, percebeste bem) . Ajoelhei-me , e parece que a terra tremeu mal sentiu os meus joelhos a latejar. Sujei a mão, meti-a na Terra e começei a remexer . A minha mão encontrou algo rigido e parece que a pontas dos meus dedos mal lhe tocaram sentiram que a conheciam - era a caixa . A caixa preto com a fita cor de rosa . Naquele momentos perdi as forças, tive uma sensação de deja vu e só queria ficar ali para smepre . Voltei á realidade, sacudi a caixa , desfiz aquele laço que no passado tinha feito com tanto amor. A caixa parecia saber o que eu queria , a tampa caiu e naquele preciso momento eu fiquei sem nada . Sem palvras e sem qualquer reacção . As lágrimas que estavam nos meus olhos ficaram presas, estavam a milésimos de segundos de cair , mas não, ficaram ali . Lá estavam todas aquelas cartas que te escrevi . Aquela em que eu te dizia que te amava , a que te dizia o quanto sentia a tua falta , a que dizia o quanto queria estar ao teu lado . E também aquela em que te contava o que sonhei numa noite fria. Esta sensação desapareceu, cai na realidade e finalmente as lágrimas cairam-me dos olhos, embateram na terra remexida e eu senti o estrondo que elas fizeram . fiquei então sentada no chão , olhar preso e braços caídos , na mão a carta e a fotografia . desta vez doía, nao doía só por doer , doía por nada , por aquele nada que é tanto . Continuas a fazer falta , e desta vez já não tenho medo em revelar-te tal coisa, já não tenho medo de dizer-te que me levas todas as forças e que todos os dias eu me desfaço a pensar em ti , afinal isto é tudo o que me resta .
segunda-feira, 12 de julho de 2010
debaixo da mesa
hoje (ô)
adv.1. No dia em que estamos; no tempo actual!atual; actualmente!atualmente.
s. m.2. Dia ou tempo em que se está.
hoje em dia: actualmente!
E hoje , sim hoje , hoje apercebi-me de que já nao há mais dias , horas ou minutos, ja nem sequer segundos há . Cortaram-me a garganta e a minha respiração foi-se, em certo ponto até foi agradavél. Sentiste o meu ultimo suspiro ? Se nao sentiste juro que ias gostar , foi com tanta força , tanta vontade que era capaz de te derrubar . Quando o meu coração estava a dar as ultimas olhaste-me nos olhos e sabes o que me apeteceu dizer-te ? "NAO TE PERDOO" . Nao te perdoo todas as horas que me fizeste estar a tua espera, nem todas as vezes que me fizeste perder a cabeça de raiva. Nao te perdoo todas as vezes que me deixaste tentar sabendo que ia sair derrotada. Nao te perdoo todos os dias que me deixaste ficar encostada aquela almofada . Mas o que nao te perdoo é o facto de me teres deixado fechar os olhos. Sabes onde estou agora ? Estou debaixo da mesa , e vejo-te todos os dias . Vejo-te todos os dias a contares os teus dias , como se nao tivessem nada, como se fossem apenas isso , numeros . Juro que me dá uma enorme vontade de te tocar e puxar as pernas cada vez que te sentas , mas nao posso . Fico apenas ali , a voar por entre lugares, momentos, quem sabe ate entre planetas, olhar entre os dedos e entre corpos disfarçados . E agora . . . Foi o meu ultimo suspiro , os meus olhos estão a brilhar mas daqui a uns segundos já nao os verás, asério, está na hora .
adv.1. No dia em que estamos; no tempo actual!atual; actualmente!atualmente.
s. m.2. Dia ou tempo em que se está.
hoje em dia: actualmente!
E hoje , sim hoje , hoje apercebi-me de que já nao há mais dias , horas ou minutos, ja nem sequer segundos há . Cortaram-me a garganta e a minha respiração foi-se, em certo ponto até foi agradavél. Sentiste o meu ultimo suspiro ? Se nao sentiste juro que ias gostar , foi com tanta força , tanta vontade que era capaz de te derrubar . Quando o meu coração estava a dar as ultimas olhaste-me nos olhos e sabes o que me apeteceu dizer-te ? "NAO TE PERDOO" . Nao te perdoo todas as horas que me fizeste estar a tua espera, nem todas as vezes que me fizeste perder a cabeça de raiva. Nao te perdoo todas as vezes que me deixaste tentar sabendo que ia sair derrotada. Nao te perdoo todos os dias que me deixaste ficar encostada aquela almofada . Mas o que nao te perdoo é o facto de me teres deixado fechar os olhos. Sabes onde estou agora ? Estou debaixo da mesa , e vejo-te todos os dias . Vejo-te todos os dias a contares os teus dias , como se nao tivessem nada, como se fossem apenas isso , numeros . Juro que me dá uma enorme vontade de te tocar e puxar as pernas cada vez que te sentas , mas nao posso . Fico apenas ali , a voar por entre lugares, momentos, quem sabe ate entre planetas, olhar entre os dedos e entre corpos disfarçados . E agora . . . Foi o meu ultimo suspiro , os meus olhos estão a brilhar mas daqui a uns segundos já nao os verás, asério, está na hora .
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Menos 3 e 1/2
Durante um ano e muitos dias ela esteve sempre naquele lugar. Esteve sempre sentada na cadeira, aquela ao lado da janela que dá para o jardim das estrelas, nao se levantou, nem por um minuto. Alguém a visitava, alguém a alimentava, alguém a chateava, alguém a iludia. Tinha os olhos fechados e enfiou palavras no bolso de alguém, palavras ? se fosse só isso . Entre palavras foram dias e noites, tudo para o bolso. Ela deixou tudo espalhado no chão, entre os seus objectos e a roupa suja também deixou no chão um bocado de sii. Aceitou, mais que isso, amou .. e realmente nunca se levantou . Estava ali abatida, as suas células desmaiaram e parecia uma marioneta. O sol bateu-lhe nos olhos, parece que o tempo tinha mudado, já estava na Primavera e ela nem deu pelo tempo passar. O Sol feriu os olhos, aquela rajada inevitavelmente acabou por lhe cortar a respiração. Levantou-se , finalmente levantou-se . Já nao sabia andar, já não sabia por um pé á frente do outro. Tropeçou e deu de caras com um dos dias que tinha deixado no chão. Ficou parada a olhar cerca de 5 min, nao se mexia, nem o coração se sentia a bater, estava bastante lento . Ouviu passos, era o alguém com os bolsos de fora, estavam vazios. Com tanto tempo os bolsos desgastaram-se, as palavras e tudo o resto que ela lhe enfiou nos bolsos cairam por entre os buracos que o desgaste tinha causado. Desgaste , dos bolsos ou dela ? Realmente as palavras já nao cabiam em sitio nenhum, nem nos bolsos, nem nela. De rompante levantou-se, deu um passo de cada vez, foi até á porta. A porta abriu-se , ela saiu , e sem porquês voou. Deveria ela ter ficado sentada na cadeia ?
domingo, 6 de junho de 2010
E assim já são menos 2
O tempo passa e muita coisa muda. Constantemente a forma de estar , a forma de pensar mudam mas , aqui, permaneceram os melhores momentos .
Era uma noite normal, como todas as outras sem a tua presença, nao sei porquê estava a tornar-se dificil adormecer. Mal os olhos se começaram a fechar a primeira coisa que vi foste TU ! Sim , vi-te . Desde esse dia que ando ainda mais angustiada , mais do que sempre estive . Tu desististe, eu desisti . Nao te peço nada , nem quero, o amor que tinha por ti, e tenho, continuará sempre intacto . Ainda me Lembro perfeitamente do dia em que sem te aperceberes me disseste "eu desisto", eu permaneci calada como se nada fosse, como se a minha grande vontade nao fosse dizer " FICA " , fiquei como se nada fosse, talvez para não te mostrar fraqueza, até porque pensava que nada poderia fazer para mudar aquela situação. Hoje pergunto-me , quem foi afinal que desistiu ? Eu ou tu ? Será que se te tivesse dito algo agora ainda estaria tudo assim ? Será que se lutasse para ficares algo seria diferente ? Não sei, nunca saberei. Já passou algum tempo, e sim confesso que foi dificil viver sem aquele apoio, sem aquele abraço , O TEU ABRAÇO ., E agora ? Agora nao tenho mais isso. E a unica coisa que queria era que me dissesses que sim , que ainda pensas em mim ! Agora sei que talvez vás ler isto, e até nem percebas que é para ti . Talvez mais tarde reflitas e percebas que estas sinceras palavras eram, e são, para ti . Talvez percebas que ainda estás aqui e que nada te poderá tirar daqui. Amo-te na mesma esteja eu onde estiver .
Raquel de Sena, 6 de Junho de 2010
Era uma noite normal, como todas as outras sem a tua presença, nao sei porquê estava a tornar-se dificil adormecer. Mal os olhos se começaram a fechar a primeira coisa que vi foste TU ! Sim , vi-te . Desde esse dia que ando ainda mais angustiada , mais do que sempre estive . Tu desististe, eu desisti . Nao te peço nada , nem quero, o amor que tinha por ti, e tenho, continuará sempre intacto . Ainda me Lembro perfeitamente do dia em que sem te aperceberes me disseste "eu desisto", eu permaneci calada como se nada fosse, como se a minha grande vontade nao fosse dizer " FICA " , fiquei como se nada fosse, talvez para não te mostrar fraqueza, até porque pensava que nada poderia fazer para mudar aquela situação. Hoje pergunto-me , quem foi afinal que desistiu ? Eu ou tu ? Será que se te tivesse dito algo agora ainda estaria tudo assim ? Será que se lutasse para ficares algo seria diferente ? Não sei, nunca saberei. Já passou algum tempo, e sim confesso que foi dificil viver sem aquele apoio, sem aquele abraço , O TEU ABRAÇO ., E agora ? Agora nao tenho mais isso. E a unica coisa que queria era que me dissesses que sim , que ainda pensas em mim ! Agora sei que talvez vás ler isto, e até nem percebas que é para ti . Talvez mais tarde reflitas e percebas que estas sinceras palavras eram, e são, para ti . Talvez percebas que ainda estás aqui e que nada te poderá tirar daqui. Amo-te na mesma esteja eu onde estiver .
Raquel de Sena, 6 de Junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Infinito (menos) 1
Hoje, estranhamente, toda a gente aparenta felicidade. Fui novamente ao nosso sítio. Enquanto vagueava para lá chegar o olhar das pessoas que passavam quase que me faziam buracos, cada gota parecia queimar. É estranho, é ridculamente estranho afogar-me em ti quando tu sempre foste a razão para eu realemnnte me querer afogar. Eu parecia estar ali sem rzão aparente, a andar, pé ante pé, a ouvir o tic tac do relógio, a ouvir a agua a embater nas coisas. Poderia alguém compreender isto ? Muito pouca gente . Já nao me apetece falar de ti ( ou então finjo que nao me apetece ). Perdi tudo, perdi as palavras, o tempo, a voz e até mesmo a cabeça. Sinto-me tão apertada que inevitalmente me desfaço a cada passo que dou. Agora ( que palavra tão normal ) , agora parece que deixei de falar de ti para falar de mim, parece que a única coisa que tenho a fazer é aproeitar e gozar aquilo que ainda tenho. Sou uma criança, daquelas crianças em tamanho grande, tal como a boa criança que sou ainda adormeço a ver os fantásticos bonecos. haverá coisa melhor que isto ? Sinceramente acho que não . O problema é o facto de me estragares os planos. Queria dormir descansada, a sonhar com alguma coisa ou até mesmo sem ver nada, nao interessava, mas nao consigo. Todos os dias quando fecho os olhos é pa te ver, se é um sonho não sei, mas se for deixa-me dizer que se trata de um sonho doloroso. Já nao sei que horas são, Sinto-me um relógio onde as horas vão mas nao vêm, e o ponteiro por vezes só quer cair como se tivesse desmaiado. Quero continuar a sonhar, doloroso ou nao, é a unica forma de ainda te ver .
Menos um até ao ultimo
Raquel de Sena , 14:09 , 4 de Junho de 2010
Menos um até ao ultimo
Raquel de Sena , 14:09 , 4 de Junho de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
era uma vez
Ao princípio estranhasse, depois entranhasse.
Eu deixei-te entrar , aceitei-te . . Mais que isso , amei-te !
agora cala-te, e vamos fugir
Eu deixei-te entrar , aceitei-te . . Mais que isso , amei-te !
agora cala-te, e vamos fugir
quarta-feira, 12 de maio de 2010
. . .
Confiança , um amo-te nas entrelinhas, umas espreitadelas ao infinito e um corpo disfarçado .
Por hoje chega meu amor «3
Por hoje chega meu amor «3
terça-feira, 11 de maio de 2010
Um chupa, um som e uma cabeça
Cheguei a casa, almocei, estava agarrada ao telemóvel como sempre até que ouvi aquela estúpida canção que fala de amor. Perguntei para mim mesma “ é muito tarde?” , olhei para o relógio e realmente até era muito cedo . Mas contínuo a perguntar, É MUITO TARDE? Comecei a pensar no dia anterior, fui ao nosso sítio secreto, ao nosso como quem diz, ao meu, pois tu nunca o encontraste e a minha dificuldade em passar da 2ª pessoa do plural para a 1ª do singular sempre foi bastante grande. Como poderia eu sair deste grande labirinto? Saltar a parede não podia, para além de não a alcançar iria cair redonda no chão. Fugir também não podia, iria perder-me ainda mais. A única coisa que me parecia mais indicada era continuar em frente, assim o fiz. Entretanto o som que sai das minhas colunas era um tal de “Say when” , a musica parece que está ao compasso do bater do meu coração, e eu penso “ Mas quando será que me vão dizer”. Dizer? Mas dizer o que? O que queria aquilo dizer? Porque estava a ouvir aquela estúpida música? Porque estava eu a escrever as inúteis palavras? Mas o quê? Olhei para isto e fiz cara de quem está enjoada e sem paciência, olhei novamente para o relógio e já não era cedo,nem tarde. Tinha passado uns míseros minutos, continuei sentada. Fechei os olhos. O que é que vi? Nada, estava tudo preto, hoje nem aquelas visões estúpidas eu tive, parece que hoje não estou virada para isso, talvez esteja virada para questões que ninguém sabe a respostas, tal como não ter controlo sobre o próprio pensamento. Perante tanta estupidez olhei de novo para o relógio, e reparei que estava parado. Apercebi-me de que o relógio nunca chegava ao ponto de me sentir atrasada, que sempre que eu olho para ele, ele apenas me faz ver que Nunca é tarde!
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